segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Queria apresentar vocês os Estados Unidos da América

Queria apresentar vocês os Estados Unidos da América. Mas pode chamar de Celinda Cosby.
Celinda Cosby, ou Celinda Pink. Natural de Tuscaloosa, no estado americano do Alabama. Uma cantora.
Seu estilo está calcado no Country mas também voa pelo Blues e pelo Rock'n Roll com bastante naturalidade.
Sua história é uma história americana.
Seu pai foi preso e sua mãe a abandonou quando tinha apenas 5 anos. Sabe aquela famosa história do "vou ali comprar cigarros e já volto"? Então, essa é a história dela. Quase um filme de Terrence Malick.
A sua infância e adolescência baseou-se em fugir de orfanatos e reformatórios.
Sua vida afetiva também é uma vida afetiva americana. Se casou com um músico chamado Hal Brock mas teve uma relação de curta duração e ficou viciada em heroína. Após uma série de relacionamentos ela, ainda profundamente americana, encontra na música seu santuário, antes de encontrar Jesus. CARALHO. Essa mulher é a América.
Não é uma cantora de sucesso. Não é bonita. Mas queria que vocês soubessem que ela existe.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Homenagem a David Bowie

Obrigado!

Recentemente escrevi uma homenagem ao David Bowie para a revista digital Feedback Magazine.

"Entre conservador e progressista podemos considerar David Bowie um indivíduo, acima de tudo. Ou melhor, vários indivíduos. Aladdin Sane, Ziggy Stardust, White Duke… David Bowie era vários ao mesmo tempo. Talvez ele seja o equivalente no rock de Fernando Pessoa(s). Quando se fala de David Bowie, falamos de vários artistas ao mesmo tempo. Sua morte não é no singular. O mais correto é dizer que morreram David Bowie. Descanse(m) em paz, meu(s) querido(s)."

Postagem completa aqui:
http://www.feedbackmag.com.br/adeus-david-bowie/ 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Crítica: Big Brother & the Holding Company (1967)


Big Brother & the Holding Company é o album de estreia da obscura banda Big Brother & the Holding Company e o primeiro material de estúdio que Janis Joplin participa. Foi originalmente realizado no verão de 1967 pegando carona no relativo sucesso da banda no Festival Internacional de Música Pop de Monterey ocorrido no mesmo ano. A banda se apresentou num Sábado ao lado de bandas como Moby Grape e Jefferson Airplane.
O line-up do disco conta com Janis Joplin nos vocais, Peter Albin no baixo, Sam Andrew na guitarra e vocal, David Getz na bateria e James Gurley na guitarra e vocal.
O disco de estreia da banda (e da Janis) se mostra promissor logo na primeira ouvida. Apesar de ser um disco muito curto ele é bastante variado e em poucos minutos caminham por diferentes estilos sem perder a identidade. Ao longo de 10 faixas curtíssimas conseguimos perceber uma sonoridade excelente que vai do Country, Acid Rock ao Blues Rock.
Não tem como não dizer que a voz de Janis Joplin é o grande destaque do disco, isso já é o esperado. Mas tente prestar atenção também nos belíssimos duetos vocais que acontecem ao longo do disco, como na música Call on Me e Blindman, que são excelentes.

Conheça melhor a banda clicando neste link.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Os 20 melhores discos de Metal de 2015


01 - The Book of Souls (Iron Maiden)
02 - Meliora (Ghost)
03 - The Children of the Night (Tribulation)
04 - Under the Red Cloud (Amorphis)
05 - In Time (Enslaved)
06 - Coma Ecliptic (Between the Buried and Me)
07 - Luminiferous (High on Fire)
08 - Condition Human (Queensryche)
09 - The Plague Within (Paradise Lost)
10 - The Direction of the Last Things (Intronaut)
11 - VII Sturn und Drag (Lamb of God)
12 - The Anthropocene Exctinction (Cattle Decapitation)
13 - Out of the Garden (Crypt Sermon)
14 - Scar Sighted (Leviathan)
15 - Apex Predator - Easy Meat (Napalm Death)
16 - Juggernaut Alpha and Omega (Periphery)
17 - Hammer of the Witches (Cradle of Filth)
18 - Arcturian (Artcturus)
19 - Maktbehov (God Mother)
20 - Reclusive Blasphemy (One Master)

Lista da Loudwire
http://loudwire.com/20-best-metal-albums-2015/

20 melhores canções de Metal de 2015

01 - Empire of the Clouds (Iron Maiden)
02 - Cirice (Ghost)
03 - Death of King (Amorphis)
04 - Smash a Single Digit (Napalm Death)
05 - Memory Palace (Between Buried and Me)
06 - 512 (Lamb of God)
07 - Manufactured Exctinct (Cattle Decapitation)
08 - Fast Worms (Infornaut)
09 - The Black Plot (High on Fire)
10 - Repentless (Slayer)
11 - Guardian (Queensryche)
12 - Waiting for the Screams (Autopsy)
13 - Fatal Illusion (Megadeth)
14 - Road of Resistence (Babymetal)
15 - Right Wing of the Garden Triptych (Cradle of Filth)
16 - Strange Gateways Beckon (Tribulation)
17 - Alpha (Periphery)
18 - Sand Baptism (Rivers of Nihil)
19 - Medusalem (Moonspell)
20 - Vlad, Son of the Dragon (The Black Dahlia Murder)

Lista da Loudwire
http://loudwire.com/20-best-metal-songs-2015/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Fanny: Uma banda feminina que você precisa conhecer



Fanny é o primeiro grupo que é notavelmente composto apenas por mulheres. Antes do Girlschool, antes do Runaways.
As fundadoras do grupo, as irmãs Millington, nasceram nas Filipinas e foram para a Califórnia em busca daquele sonho americano.
As meninas são feiinhas, só por isso não fizeram sucesso como as Runaways.
Mas é uma banda muito, mas MUUUUUUUUITO superior as The Runaways em todos os sentidos musicais possíveis.
Em vez de colocar uma magrelinha rebolando de espartilho você tinha MULHERES FEITAS tocando bem pra caralho, compondo bem pra caralho.
Mas, convenhamos, o Rock sempre viveu mais de aparência do que de som mesmo. Então não espere que vai ter filminho delas ou um reconhecimento maior do que uma boa lembrança. E só.

Abaixo a música Charity Ball


Baixe os discos aqui
http://murodoclassicrock4.blogspot.com.br/2011/11/fanny-discografia.html

sábado, 31 de outubro de 2015

Banda JOLT


No dia 30 de Outubro (ontem) eu estava no Shopping Dom Pedro e dei uma passada na FNAC. Gosto de passar um tempo lendo num café fica no fundo da loja. Do lado desse café fica um palco e, naquele dia, ocorria ali uma movimentação.
Traz instrumentos pra cá, traz instrumentos pra lá. Era uma banda que ia se apresentar ali obviamente.
Fui pego de surpresa, não sabia que isso ia acontecer. Cogitei ir para outro lugar, não estava com o menor saco pra ouvir nada nesse dia, queria ficar ali no meu canto, quieto, sossegado, lendo meu Crime e Castigo de Dostoiévski. Mas fiquei com preguiça de levantar a bunda da cadeira e fiquei por ali mesmo. Consigo me concentrar.
Quando a banda chegou no palco para fazer a passagem de som finalmente vi no que estava metido, a banda tinha alguns adolescentes com tatuagens, óculos. Me pareceu algo entre hipster e emo, e duas crianças, sim DUAS CRIANÇAS. Pensei comigo: "Puts, isso vai ser uma bosta".
A banda em questão era a banda JOLT. Nunca tinha ouvido falar. Pela aparência da banda achei que o repertório da banda ia ser algo entre Banda Cine e Highschool Musical.

Isso mudou quando a banda começou a tocar. Não era nada do que eu imaginava. A banda ERA BOA.
Em vários momentos da apresentação parei para prestar atenção. As músicas eram bem executadas, não havia excessos, os músicos se entrosavam bem, a menina (Mariana), que fazia um par vocal com outro menino (Cauan), cantava muito bem, o guitarrista mandava bem, a cozinha era bem feita, criativa e o teclado não estava ali de enfeite ou só para criar atmosfera, ele se expressava solidamente nas músicas também.
Uma grande virtude da banda, e que eu admiro, é que a banda não foi lá fazer covers, ela estava lá apresentando um trabalho autoral, honesto e de qualidade.

Apesar da banda se definir com termos hiper-prafrentex como "Art Pop", "Indie Pop", "Folktrônica (que porra é essa?), "Minimalista", o que me expulsaria logo de cara, havia ali uma conexão com o passado, na época em que as músicas eram boas. Bastante influência de Funk e deu pra notar até mesmo alguma influência de Deep Purple do MK IV.

Aqui vai uma música deles, tirem suas próprias conclusões:


Site da banda:
http://www.bandajolt.com.br/

domingo, 13 de setembro de 2015

Iron Maiden: Análise de Singles e Discos. Parte 2 (1981)

Killers Iron Maiden
Killers
02 de Fevereiro de 1981 - Killers

1 - The Ides of March
2 - Wrathchild
3 - Murders in the Rue Mourgue
4 - Another Life
5 - Genghis Khan
6 - Innocent Exile
7 - Killers
8 - Prodigal Son
9 - Purgatory
10 - Drifter

Depois do sucesso do primeiro disco o Iron Maiden em 2 de Fevereiro de 1981 resolve lançar seu segundo disco: Killers. A carta de apresentação, a capa, é excelente. Uma das melhores capas de discos de todos os tempos. O Eddie aparece aqui em seus traços definitivos.
Muitas coisas nesse disco marcam o desenvolvimento de elementos que acompanhariam a banda por muito tempo. O primeiro é a entrada do guitarrista Adrian Smith. Adrian se tornaria um guitarrista cultuado dentro do Heavy Metal e sua química perfeita com Dave Murray influenciara uma geração de instrumentistas no gênero.
O segundo elemento é a direção "mão de ferro" de Steve Harris que vai exigir dos músicos um comprometimento cada vez maior com a banda. Por conta disso esse é o último disco que Paul Di'anno participa. Ele será arrancado da banda (sim, essa é a palavra mesmo) por conta dos seus problemas com álcool e cocaina, que estavam afetando sua participação nas apresentações ao vivo.
Esse também é o primeiro disco em que o veterano produtor Martin Birch (que já trabalhou com Deep Purple, Wishbone Ash, Rainbow e Black Sabbath) participa. Um produtor que vai acompanhar a banda até o disco Fear of the Dark de 1992.
Bem o que temos?
O disco abre com The Ides of March, uma pequena faixa instrumental de 1:45. Existe uma certa polêmica em cima dessa faixa pois ela já apareceu com o nome Thunderburst em outro disco, não do Iron Maiden, mas do Samson (uma das primeiras bandas do Bruce Dickinson), em Head On, lançado em 27 de Junho de 1980.
No disco do Samson a música Thunderburst é creditada à Steve Harris e a Thunderstick, o baterista do Samson. No disco Killers ela aparece com outro nome e os créditos da música são apenas de Steve Harris, o que deixou os membros do Samson um pouco chateados.
De qualquer forma é uma ótima abertura instrumental, com bons solos de guitarra, boas linhas de baixo e uma levada de bateria excelente.
A segunda faixa, Wrathchild, começa com um dos melhores riffs de baixo de Steve Harris. Uma música pesadíssima, excelente e que marcaria presença em todos os shows ao vivo da banda ao longo de sua carreira.
A terceira faixa é Murders in the Rue Mourge, uma das melhores do disco e da carreira da banda. Temos uma abertura belíssima, suave, com linhas de baixo e guitarras excelentes, calmas, seguida de batidas repentinas e violentas de Clive na bateria e um andamento acelerado fenomenal.
A quarta faixa, Another Life, começa com uma excelente introdução de bateria seguida de um ótimo riff de guitarra, seguida de um ótimo solo de aberutra e uma condução de baixo fenomenal. Uma das melhores músicas esquecidas da banda, sem dúvida.
Outra faixa sensacional que a banda parece ter se esquecido é a quinta faixa, a instrumental Genghis Khan, uma das melhores cozinhas que o Iron Maiden já fez. O diálogo entre a bateria de Clive Burr e o baixo de Steve Harris nesse disco, como um todo, está simplesmente de outro mundo, mas nessa faixa eles se superaram.
Por falar em Steve Harris vemos ele fazendo uma das mais inventivas linhas de baixo do disco na próxima faixa, Innocent Exile. Uma faixa excelente como um todo, não apenas nas linhas de baixo. Uma faixa excelente que também ficou meio esquecida pela banda, mais uma para coleção.
A derradeira faixa, Killers, que dá nome ao disco, também é uma das melhores músicas do disco e da banda. A música tem uma das melhores introduções que a banda já fez. Começa com uma linha de baixo excelente, combinada com ótimas conduções de prato por Clive e uma guitarra que aos poucos vai tomando forma e pegando a condução da cozinha, juntamente com Paul Di'anno que vai soltando alguns gritos durante o processo. A música explode em um Heavy Metal pesadíssimo e expressivo. Um clássico que, infelizmente, é pouco executado ao vivo.
A próxima música, Prodigal Son, é a mais fraca do disco, mas ainda sim é uma boa música. É uma faixa mais leve, em que Paul Di'anno canta com suavidade de voz e calma, bem diferente do estilo da banda no geral.
O peso volta de vez na próxima faixa, Purgatory. Um Heavy-Metal-Punk direto no melhor estilo Sanctuary. Temos aqui outra excelente faixa que está entre as melhores do disco e da banda.
A última faixa, Drifter, está oficialmente num disco oficial da banda. Ela já tinha aparecido antes no single Sanctuary, lançado em 23 de Maio de 1980.
É uma música excelente, com ótima cozinha, bons solos de guitarra e variação rítimica interessante.
A importância desse disco é grande, temos a banda em pleno desenvolvimento. Certamente um dos melhores discos do Iron Maiden e do Heavy Metal em geral. Temos aqui a primeira participação de Adrian Smith, apesar de estar um pouco tímido, e a primeira saudável parceria entre a banda e o clássico produtor Martin Birtch, que faz um trabalho respeitável, deixando o disco bem mais polido, limpo e sem atrapalhar o peso das músicas. A qualidade da produção desse disco comparado ao primeiro é gritante.
Nota: 8,5.

Twilight Zone Iron Maiden
Twilight Zone
02 de Março de 1981 - Twlight Zone (Single)

1 - Twilight Zone
2 - Wrathchild

Twilight Zone é um single lançado pela banda em 2 de Março de 1981, um mês depois do lançamento do segundo disco da banda, o Killers.
A música Twilight Zone seria incluída no disco Killers oficialmente nas prensagens posteriores da versão norte-americana do disco. Trata-se de um Hard'n Heavy com excelentes riffs escrito por Dave Murray.
As versões japonesas do disco a música saiu com o título errado, "Details of Twilight Zone".
A capa do disco é excelente, pra variar. Derek Riggs nessa época estava extremamente inspirado para fazer as capas dos discos. Eddie aparece aqui em um quarto de uma mulher na forma de um expectro.
A outra música que aparece no disco é Wrathchild, a mesma do disco Killers.
A importância desse single é relativa, ele apresentou uma nova música que seria inserida no disco posteriormente. É completamente dispensável se você tiver a versão americana do Killers.
Nota 6,5.

Purgatory Iron Maiden
Purgatory
15 de Junho de 1981 - Purgatory (Single)

1 - Purgatory
2 - Genghis Khan

O single Purgatory foi lançado depois de quatro meses depois do lançamento do disco Killers com 2 músicas que já estavam presentes no disco: Purgatory e Genghis Khan. É, talvez, um dos lançamentos mais dispensáveis da história da banda.
A única coisa interessante aqui é a capa. Derek Riggs mais uma vez fantástico fazendo um desenho onde a face de um demônio se despedaça revelando a figura de Eddie.
Nota 5,5.

Maiden Japan Iron Maiden
Maiden Japan (Capa original)
14 de Setembro de 1981 - Maiden Japan (ao vivo)

1 - Wrathchild
2 - Purgatory
3 - Sanctuary
4 - Remember Tomorrow
5 - Another Life + Solo de Bateria
6 - Genghis Khan
7 - Killers
8 - Innocent Exile
9 - Twilight Zone
10 - Strange World
11 - Murders in the Rue Mourgue
12 - Phantom of the Opera
13 - Iron Maiden
14 - Running Free
15 - Transylvania + Solo de Guitarra
16 - Drifter
17 - I've Got the Fire (Montrose)

Maiden Japan, também conhecido como Heavy Metal Army, é o primeiro ao vivo oficial do Iron Maiden lançado em Setembro de 1981, sete meses depois do lançamento do segundo disco de estúdio, Killers.
A primeira versão do disco, japonesa, contém apenas quatro músicas. Running Free, Remember Tomorrow, Killers e Innocent Exile. A segunda versão do disco, comercializada nos Estados Unidos, no Canadá, na Argentina, na Australia, na Nova Zelândia e no Brasil tinha a música Wrathchild.
Mas se você quiser uma versão mais completa do disco recomendo a edição especial com 17 músicas: Wrathchild, Purgatory, Sanctuary, Remember Tomorrow, Another Life (com um solo de bateria), Genghis Khan, Killers, Innocent Exile, Twilight Zone, Strange World, Murders in the Rue Mourugue, Phantom of the Opera, Iron Maiden, Running Free, Transylvania (com um solo de guitarra), Drifter e I've Got the Fire (cover do Montrose).
O título do disco é uma brincadeira com outro disco famoso no Rock, o Made in Japan, do Deep Purple.
É também o último registro oficial da banda com Paul Di'anno, que deixou a banda para a entrada de Bruce Dickinson.

Maiden Japan (Venezuelana) Iron Maiden
Maiden Japan (versão venezuelana)
A capa do disco tem duas versões, a mais conhecida, com Eddie segurando uma espada e uma outra versão que rodou a Venezuela com Eddie decapitando Paul Di'anno; essa capa rapidamente substituída pela original a mando de Rod Smallwood pois temia que ela fosse interpretada de forma equivocada (como se o desenho tivesse a ver com a saída de Paul Di'anno, representando "sua morte" na banda).
O disco combina a selvagaria meio punk dos primeiros discos com performances individuais interessantes (de Clive Burr e Dave Murray) que apontariam a uma direção instrumental mais elaborada, muito mais explorada a partir do disco Piece of Mind de 1983. Esse disco não possui uma produção muito boa. A gravação apenas soa um pouco abafada. De qualquer maneira tem uma importância na carreira da banda e deve, certamente, compor sua coleção.
Versões ao vivo de músicas como Strange World, Innocent Exile e Twilight Zone você só vai encontrar nesse disco. Todas execuções memoráveis.
Nota 7,5.